[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ layout=”1_1″ last=”yes” spacing=”yes” center_content=”no” hide_on_mobile=”no” background_color=”” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” background_position=”left top” hover_type=”none” link=”” border_position=”all” border_size=”0px” border_color=”” border_style=”” padding_top=”” padding_right=”” padding_bottom=”” padding_left=”” margin_top=”” margin_bottom=”” animation_type=”” animation_direction=”” animation_speed=”0.1″ animation_offset=”” class=”” id=”” min_height=””][fusion_text]Selecionamos alguns artigos na Internet que mostram a visão e o pensamento de Henry Chesbrough – o Pai da Inovação Aberta termo lançado no seu livro Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Tchnology (HBS Press, 2003).
Henry Chesbrough é Ph.D. em administração de empresas pela Universidade da Califórnia em Berkeley, cursou MBA na Universidade Stanforde graduou-se na Universidade Yale, summa cum laude.Foi professor de Harvard e atualmente leciona na Haas School of Business da Universidade da Califórnia – Berkeley, onde é diretor-fundador executivo do Center for Open Innovation. Além disso, ele é chairman do Centro de Open Innovation no Brasil.( Fonte : Wikipedia)
O Título abaixo é de sua entrevista para o Strategy+business de maio de 2011 – é uma entrevista longa com sete páginas. Abaixo um vídeo sobre os conceitos básicos aonde ele apresenta o modelo Open Innovation (Video em Ingles não legendado). Em seguida a entrevista que ele concedeu a Época Negócios em 2009 e por fim vídeo em que ele repensa o seu modelo e traz os conceitos de inovação em serviços – Tema abordado em seu novo livro.
“Para escapar da armadilha de comodities – e competir eficientemente numa economica baseada em conhecimento – Os líderes de negócios de todos os segmentos precisam se reinventarem como inovadores em serviço.”
Entrevista de Henry Chesbrough ao Strategy+business[/fusion_text][fusion_youtube id=”httpvh://www.youtube.com/watch?v=2UDBaDtwXfI” alignment=”center” width=”800″ height=”450″ autoplay=”no” api_params=”” hide_on_mobile=”small-visibility,medium-visibility,large-visibility” class=”” css_id=”” /][fusion_text]Época NEGÓCIOS – O senhor poderia explicar o que é inovação aberta?
Henry Chesbrough – O modelo anterior, de inovação fechada, era de auto-suficiência. Fazia-se tudo por conta própria e não se contava a ninguém. Hoje, o conhecimento está em todo lugar e as companhias têm de usar melhor idéias de fora. Não é necessário nem esperto fazer tudo sozinho. A pesquisa está encarecendo, o ciclo de produtos está encurtando, e é preciso trabalhar mais duro para recuperar o investimento. Ser mais aberto permite não só poupar dinheiro, mas também tempo e compartilhar riscos. Mas a abertura não é só na entrada, também deve ser na saída de idéias da empresa. As companhias devem deixar outros usarem suas idéias para levá-las ao mercado em outros negócios. Isso é o que faz o sistema funcionar.
EN- Mas há o receio de compartilhar demais, que leva companhias a manter parte de suas pesquisas para si, não?
Henry Chesbrough – A IBM é um exemplo: doa patentes de software, mas também licencia muitas outras e ganha bilhões com isso por ano. A Intel trabalha com universidades na pesquisa de semicondutores, mas a tecnologia dos chips pertence basicamente a ela. A empresa se abre para parceiros, que ajudam a criar valor para os seus produtos, mas para transformar esse valor em algo rentável, é preciso ser mais proprietário. Senão a empresa não faz dinheiro e não se sustenta a longo prazo.
EN- Como decidir o que deve ser compartilhado?
Henry Chesbrough – Esta é a arte da inovação aberta. A P&G compartilha a maioria de suas tecnologias, mas o faz três anos depois de seus produtos chegarem ao mercado. Com isso, está sempre à frente e faz com que outros a sigam. No Google, você pode usar muitos serviços sem gastar nada, mas a forma exata como a empresa os constrói, a tecnologia por trás, ela guarda para si. A regra é: você quer ser aberto ao criar valor e fechado quando quer capturar uma parte dele para si. Uma companhia nova deve ser aberta para que as pessoas a encontrem, usem e a considerem valiosa. Quando se estabelecer, pode pensar em quais pontos pode ser mais fechada.
EN- Então o modelo de inovação fechado não está morto como dizem?
Henry Chesbrough – O modelo fechado sobrevive dentro de um modelo mais aberto. No modelo aberto, é muito mais valioso ser um integrador do sistema de inovação, como faz a IBM hoje em dia ao oferecer produtos e serviços criados por terceiros. É preciso pensar como as peças se encaixam. Mas isso requer P&D interno para descobrir como fazer.
EN- Na inovação aberta, parceiros ajudam a criar produtos e as estratégias em torno deles, mas uma empresa é a responsável pelo lançamento e pelas receitas. Como esse parceiros devem ser recompensados pela sua ajuda?
Henry Chesbrough – Pessoas de tecnologia tendem a pensar que merecem a maior parte do quinhão, porque se consideram mais inteligentes e por terem a propriedade intelectual. Obviamente, os custos devem ser pagos e o lucro repartido. A tecnologia ainda é muito importante, mas é preciso ir além dela e analisar o mercado para entender de onde vem o valor de seu produto e qual parte cabe a quem. Acredito que quem conquista clientes e os faz feliz, que é de onde vem o maior valor, deve levar a maior parte.
EN- No seu livro, o senhor cita casos da área de tecnologia como Intel e IBM. A inovação aberta é restrita às empresas high-tech?
Henry Chesbrough – Não. Leon, no México, é uma cidade dedicada a fazer sapatos, que não são produtos de alta tecnologia. Desenvolvi com eles um projeto para descobrir como vender para os hispânicos americanos, que serão 75 milhões em 2010. Eles estão preocupados com a chegada dos produtos chineses, que são muito mais baratos. Uma saída é subir de patamar e criar uma imagem mais nobre para os sapatos deles, encontrar mercados pouco explorados. As empresas de lá não conseguirão fazer isso sozinhas. Elas vão precisar de uma série de parcerias para fazer isso e com a rapidez necessária.
EN- O senhor publicou seu primeiro livro em 2003. Como o conceito de inovação aberta evoluiu desde então?
Henry Chesbrough – No primeiro livro, eu foquei em P&D e na comunidade de tecnologia, mas comecei a falar com outras empresas depois e vi que muitas enfrentavam dificuldades com o lado de negócios. No meu segundo livro, falo sobre como se abrir também nessa área de estratégia e marketing para solucionar problemas. Significa pensar o que define um modelo de negócio, como avançar e quem já fez isso. Se você pensa inovação em pesquisa, você só vai até um certo ponto. Ao incluir mais áreas, você pode inovar em modelos de negócios e isso pode ser muito valioso.
fonte : Época Negócios – 2009 (entrevista)
Repensando Open Inovation
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